
Se os partidos políticos residentes fossem inteligentes saberiam o quanto é deficitária a informação sobre Beja. Referimo-nos a informação fidedigna: turística e económica, geográfica (que tudo engloba), religiosa, política, e por aí fora. Beja não pode continuar a sobreviver com a poesia dos horizontes contínuos e infinitos, do povo irreverente que só se mede a si próprio e é alheio, quando não, felizmente, crítico, da globalização, da qual não pode nem deve fugir, porque a integra e nela deve participar com altruísmo, mas sem permitir programas polis que a desvirtuam. Sabemos o quanto este altruísmo, interpretado no sentido religioso (que até não lhe fica, nem ficaria, mal, antes pelo contrario, é, e seria, de louvar) tem sido condenado, como se não fôssemos, pelo menos, cristãos, nas horas mais aflitivas. Com as barbas a arder todos mostram alguma fé.
Beja tem vivido para si própria. Quem “manda” (assim, entre aspas) na cidade, manda mesmo, totalmente, e a história dos reis, dos príncipes, dos duques e dos condes, enfim, da realeza e da nobreza, é uma história que não convence em termos verdadeiramente culturais os valores da esquerda ou, pelo menos, de uma determinada esquerda política. Em Beja, nos últimos anos, a cultura da História só aparece, em termos políticos, aquando das eleições autárquicas ou legislativas – nos anos subsequentes é para esquecer. Vão buscar o património edificado, histórico, e todo o outro património cultural que nele assenta os seus alicerces, para valorizar os seus já gastos discursos. Foi o povo que construiu! Pura demagogia. Se alguns políticos pudessem derrubavam tudo o que cheira a passado, porque este representa lição crítica que não desejam apre(e)nder. Se o povo tivesse construído o que pretendem, por certo não necessitaria deles, dispensá-los-ia.
Uma cidade histórica como Beja que podia dar cartas a qualquer outra cidade da Europa na área cultural, tem-se sujeitado a um lugar subalterno, mercê da carência de valorização humana e material que merece.
Da arquitectura à literatura, da arte tradicional ao cante, perspectiva-se e articula-se, agora, um mundo cultural mais justo para todos, assim os bejenses saibam exercer os seus direitos de cidadania, participando activamente na reabilitação da sua cidade.
Dar voz, por igual, às críticas formais e informais da população bejense é o sério objectivo deste site, que tenta evitar o formato político de um programa mediático de acesso ao poleiro, sob o lema: Pela defesa intransigente de Beja, pela sua História e principalmente pelo seu bem-estar presente e futuro.
Beja tem vivido para si própria. Quem “manda” (assim, entre aspas) na cidade, manda mesmo, totalmente, e a história dos reis, dos príncipes, dos duques e dos condes, enfim, da realeza e da nobreza, é uma história que não convence em termos verdadeiramente culturais os valores da esquerda ou, pelo menos, de uma determinada esquerda política. Em Beja, nos últimos anos, a cultura da História só aparece, em termos políticos, aquando das eleições autárquicas ou legislativas – nos anos subsequentes é para esquecer. Vão buscar o património edificado, histórico, e todo o outro património cultural que nele assenta os seus alicerces, para valorizar os seus já gastos discursos. Foi o povo que construiu! Pura demagogia. Se alguns políticos pudessem derrubavam tudo o que cheira a passado, porque este representa lição crítica que não desejam apre(e)nder. Se o povo tivesse construído o que pretendem, por certo não necessitaria deles, dispensá-los-ia.
Uma cidade histórica como Beja que podia dar cartas a qualquer outra cidade da Europa na área cultural, tem-se sujeitado a um lugar subalterno, mercê da carência de valorização humana e material que merece.
Da arquitectura à literatura, da arte tradicional ao cante, perspectiva-se e articula-se, agora, um mundo cultural mais justo para todos, assim os bejenses saibam exercer os seus direitos de cidadania, participando activamente na reabilitação da sua cidade.
Dar voz, por igual, às críticas formais e informais da população bejense é o sério objectivo deste site, que tenta evitar o formato político de um programa mediático de acesso ao poleiro, sob o lema: Pela defesa intransigente de Beja, pela sua História e principalmente pelo seu bem-estar presente e futuro.
Nota: a foto refere-se às obras do Polis no Largo de São João, em Beja. Encontram-se devidamente assinalados os empecilhos marmóreos que muito têm contribuido, à beira do passeio, para a queda de pessoas idosas. É UM DESASTRE O PROJECTO DESTE LARGO... QUANDO O PROGRAMA POLIS AFINAL ATÉ TENTA ELIMINAR AS BARREIRAS ARQUITECTÓNICAS. UM AUTENTICO ABSURDO!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPassaram por aqui milhares de olhos, provavelmente leram alguma coisa, mas nada tiveram para dizer. É esta a atitude normal da cidadania bejense. - Quando o problema que lhes diga directamente respeito lhes bater à porta hão-de ser capazes de lançar ao mundo todas a suas imprecações, mas, será tarde, já não haverá ninguém para ouvi-los.
ResponderEliminarLeonel Borrela